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The long body iq
06:14
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I lived for a thousand years
Preserved in alcohol and tears in a jar
But my eyes can touch the stratophere
We all have tiny holes to afar
And for all these years
I was just sitting on a shelf
Grafting tattoos on someone else
When my limbs sprouted fins
I made my way into the world
You offered me a potion,
You had water, I had sea
I thought my words would craft my fate
But it’s our gills who stir the world
I’ve lived for too many years
Peeking through keyholes in the sand
And unless I turn
I’ll sleep another thousand more
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3. |
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Finisterra (ou quando o pó debaixo do tapete virou vulcão)
Se não fosse a saudade o que seria de nós?
Somos americanos ou egrégios avós?
Já não temos leme, o que vai ser de nós?
Não há mais oceano onde cavar uma voz
Alto!, quem vem aí? É Camões ou come-on?
Um não tem cheta, do outro sou cicerone
Pastel de nata é Belém mas a bola é de Berlim
O recheio é o PEC, que amasse o FMI
O que sou?
Descobri dor, conquisto a dor?
Já não há mais mundo onde ir...
Ó Fado, fada-me!
A questão não é ter governo, entra outro pelo flanco
É o desgoverno de o ter, sentado num banco
Que festa, que alegria, este jogo de pingue-pongue
Ora sai uma oligarquia, ora entra um clone
Se o problema é a fraude onde está o fiscal?
Faz arroz do mexilhão, quem paga é Portugal
De que vale conquistar ouro e nações?
Quando não somos nossos donos, reinam os fanfarrões
Se eu fosse julgado como tu
Se tu fosses julgado como eu
Se eu fosse julgado como tu isto seria igual ao que é
Se tu fosses julgado como eu isto ia tudo a pontapé!!
O que sou?
Descobridor, onde conquisto a dor?
Já não há mais mundo onde ir...
Ó Fado, fada-me!
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